sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eleição no Central começa a ganhar força


                    Candidato Chico Noé concedeu entrevista ao Portal No Detalhe

Finalmente o assunto eleição na Patativa começou a ser discutido diretamente. Na tarde desta quinta-feira foi realizado um almoço do grupo Amigos do Central em uma churrascaria da cidade, onde uma das chapas para o pleito de outubro foi anunciada. Encabeçando a Executiva está Chico Noé, empresário que foi diretor de futebol do clube em gestões anteriores. O ex-presidente João Tavares faz a dobradinha como candidato à presidência do Conselho.

Dentro do clube ainda não há uma posição sobre a chapa da situação. Certamente o candidato da atual gestão dependerá dos rumos da equipe dentro de campo. O certo é que a chapa oposicionista vem embasada em um grupo forte, com vários membros da comunidade caruaruense que têm contribuído com o Central. O Amigos do Central é o responsável pela construção de um Centro de Treinamento no distrito de Gonçalves Ferreira, onde já foi investido mais de R$ 200 mil.

Junto ao anúncio oficial da primeira chapa para as eleições do clube, o grupo anunciou uma campanha para arrecadação de bichos para as próximas partida do Brasileiro. Já no próximo compromisso centralino, contra o Potiguar no dia 16, haverá uma premiação de R$ 5 mil para o grupo em caso de vitória. 

Há ainda a possibilidade de uma terceira via, visto que outros grupos emergentes no quadro social do alvinegro têm manifestado o desejo de participar da disputa. Em meio a toda repercussão sobre as eleições do clube, foi veiculado que o atual presidente do Conselho Deliberativo, Márcio Porto, havia afirmado que o anúncio da primeira chapa na tarde de ontem teria sido uma manobro oportunista dos membros da chapa, já que essa não era a intenção.

Em todos os meus anos de Central, poucas vezes vi o assunto eleições ser tão evitado. Embora o rendimento do clube tenha sido prejudicado na temporada por questões recorrentes da atual gestão, insistem na ideia de que o clima de eleição pode prejudicar o time. Ninguém foi pego de surpresa, todos sabiam o real motivo do almoço de ontem. Antes mesmo do início do evento, cronistas e torcedores perguntavam às lideranças do grupo qual seria o nome que encabeçaria a chapa.

Vou além, o oportunismo surge quando se fica em cima do muro, quando se faz a política da boa vizinhança. Fazer política significa se indispor, contrariar ideias, pensamentos e pessoas. Quem não entende que seja dessa forma, talvez devesse se esquivar da política em todas as suas esferas. Pela divergência de perfis, filosofias e caráteres, a unidade hoje é impossível no Central.

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