Caso Rodrigo Santos

Nessa semana o caso voltou à tona, mas agora parece haver um desfecho definitivo. O que falta é o esclarecimento ao torcedor centralino. No último fim de semana, teve início o Campeonato Alagoano 2011, e diversos torcedores atentaram para o fato de que o volante Rodrigo Santos entrou em campo pelo CRB, que estreou com vitória em cima do rival CSA. O assunto foi discutido nás rádios caruaruenses, mas não se tinha nada de concreto acerca de que fim levou o imbróglio envolvendo o atleta, o Central e o CRB de Maceió. Nesta quarta-feira, Rodrigo voltou a campo pelo CRB, dessa vez para enfrentar a equipe do Ipanema. Nos últimos dias, chegou a ser levantada a hipótese do atleta estar jogando irregular no clube das Alagoas, mas é importante esclarecer que não é o caso.

Segundo a diretoria alvinegra, o atleta teria contrato com o clube até novembro de 2011, devendo o CRB pagar a multa rescisória caso quisesse ter o atleta em seu plantel para esta temporada. O fato é que o caso simplesmente foi esquecido por aqui, a última notícia que se tinha até a novela Rodrigo Santos voltar a ser assunto, era de que o atleta estava treinando em Maceió, mesmo com a exigência da diretoria Centralina para que o jogador voltasse à Caruaru.

Pois vamos aos fatos: o jogador está regular no CRB, com a documentação toda certinha.

O contrato da temporada passada de Rodrigo Santos com o alvinegro de Caruaru foi encerrado na data de 15 de novembro de 2010. No dia 23 de novembro de 2010, foi registrada na CBF a renovação, com publicação no Boletim Informativo Diário, estendendo o contrato do jogador com o clube até a data de 30 de novembro de 2011.

Até aí tudo bem. Porém, na data de 12 de janeiro de 2011, a CBF publicou a RESCISÃO do contrato de José Rodrigo Cavalcante dos Santos com o Central Sport Club, ao passo que foi publicada, também, a regularização do atleta como jogador do Clube de Regatas Brasil, de Maceió/AL.

Portanto, amigos centralinos, Rodrigo Santos é, desde 12 de janeiro, atleta do CRB. Contrato assinado, regularizado, preto no branco, como costuma-se dizer.

Cabe agora o esclarecimento por parte da diretoria alvinegra, sobre em que condições o atleta foi liberado. Se foi por pagamento de multa recisória, ou se abriram da parada mesmo.