terça-feira, 27 de agosto de 2013

O grito de raça da patativa

O placar de dois tentos a zero do domingo enganou o torcedor.

Enganou ainda mais quem não foi ao estádio.

Não foi fácil.

Não foi tranquilo.

Foi uma vitória e uma classificação tipicamente alvinegras.

Com direito a angústia e temor, enquanto o Guarany ia vencendo no estádio do Junco, o torcedor patativa chorava.

Em Caruaru, a defesa do Tiradentes parava o Central de forma quase que inacreditável.

Coube ao vibrante zagueiro Teco, com toda experiência e elegância, subir nas nuvens para acalmar os animos centralinos.

Central 1x0!

O arrumado Tiradentes sucumbia à raça alvinegra, à força de uma camisa de torcida e tradição.

O gol explodiu o Monumental.

A charanga ditava o ritmo da festa aguardando apenas o golpe de misericórdia.

Foi a vez de Erivelto balançar as redes em cobrança precisa de falta, como há muito não se via.

Central 2x0!

Conta encerrada.

Passado o sofrimento da primeira fase, é chegada a hora de crescer na competição.

O Central conseguiu provar no domingo que tem todos os ingredientes para alcançar o acesso.

O orçamento da Série D não é composto por cifras, mas por suor.

Quando a raça de um grupo é reconhecida por uma torcida forte que passa a jogar com o time, se tem a receita do sucesso.

Foi assim no domingo.

Deverá ser assim nas fases seguintes.

Que me perdoe o Botafogo paraibano.

Que me perdoem Sergipe e Tiradentes, seja lá quem vier posteriormente.

A festa está só começando.

Fim de papo!

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