O alvinegro patativa embarcou rumo a terras cearenses em busca da primeira vitória fora de casa nesta Série D do Brasileiro. E a viagem à Sobral será no mínimo perigosa. Se por um lado o grupo tem demonstrado força e união, por outro falta respaldo de quem está no comando. Ou estava.
A delegação centralina parte para mais uma batalha neste sábado tendo a falta de harmonia entre direção e jogadores como empecilho. Com uma parte dos salários do grupo ainda a receber e com a comissão técnica sofrendo com atraso total.
A palavra de desordem no clube é uma só: não temos dinheiro! E dessa vez sequer há um diálogo para tentar amenizar a situação. O ditado da semana foi, literalmente, "os incomodados que se mudem". O que esperar de um grupo que entrará em campo sem perspectiva de receber seus vencimentos? Superação.
A máquina alvinegra terá que derrubar o Guarany, neste sábado no estádio do Junco, apoiada na vontade de vencer dos jogadores e comissão. A negligência vista essa semana no comando do clube começa a dar indícios de que o maior adversário do Central na luta pelo acesso será a própria gestão centralina.
Nildo, o gerente do futebol alvinegro, foi colocado como o pai da criança. Na falta de cadência para conduzir a situação, o presidente Sivaldo Oliveira o escalou para conter os ânimos e dialogar com os atletas. Eterno boleiro que é, Nildo já passou por situações semelhantes na carreira de jogador e terá que colocar sua experiência em prática.
Sem mistério, conduzir o que quer que seja sem a presença do "piloto" é uma tarefa árdua. Em meio a altos e baixos, o grupo começou a encher o torcedor de confiança em relação ao acesso à Série C. Agora está na hora de provar que os atletas são unidos o suficiente para administrar o cenário juntos. Ao torcedor, só resta acreditar.
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