domingo, 6 de fevereiro de 2011

Patativa passa em branco

Em uma rodada em que todos os mandantes venceram seus jogos, o Central não conseguiu fazer valer seu mando de campo e, pela primeira vez no Pernambucano 2011, saiu de campo sem conseguir balançar as redes, ficou no zero a zero com o Náutico, em partida válida pela nona rodada do estadual. Com o maior público do Lacerdão na temporada, o Central foi superior a equipe do Náutico durante toda a partida, mas não conseguiu converter as oportunidades criadas em gol.
O resultado acabou tirando o alvinegro da primeira colocação, uma vez que o Santa Cruz venceu o clássico contra o Sport e chegou aos 21 pontos, assumindo a liderança com um ponto a mais que a Patativa, que chegou aos 20 pontos com o empate em casa. Empate que ocorreu graças a uma grande atuação do goleiro Glédson, do Náutico. Enquanto o goleiro alvi-rubro se destacou por atuar bem, houve quem se destacasse por atuar mal. O trio de arbitragem fica com o demérito, por inverter faltas e errar outras marcações como impedimentos e a não dar alguns cartões quando necessário. 
Com a falta de gols para mostrar, vamos a algumas considerações sobre a partida deste domingo:

Time: Como sempre, mostrando atitude e partindo pra cima, mas fica a impressão de que falta algo mais. O último toque é sempre a maior carência, com a maioria das boas jogadas morrendo na entrada da área. Com a contusão de Beto, fica a sensação de que a equipe precisa de outra alternativa para o ataque. No meio, Wilson Surubim já mostrou que é muito útil apenas para um tempo, não tem ritmo para aguentar mais que isso. É pra ser substituído ainda no intervalo.

Torcida: Compareceu bem e vem crescendo a cada rodada. A postura também vem mudando positivamente, com o torcedor começando a fazer, de fato, parte do time. Destaque para o Movimento Coração Alvinegro, que está cada vez mais bonito e participativo.

Diretoria: Vem trabalhando com maestria, mas precisa mudar certas passividades. É inadmissível que o torcedor centralino seja sempre o último a sair de sua própria casa. Se em Recife temos que esperar os adversários sair, que façamos o mesmo aqui. Vale um diálogo com a Polícia Militar para fazer tal modificação. Foi no mínimo ridículo ver a delegação alvi-rubra desfilando no gramado ao fim da partida. Não é uma questão de tratar mal, é apenas tratar de forma igual. Se somos negligenciados como visitantes, podemos muito bem agir com negligência como anfitriões. 

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